top of page

AVA DUVERNAY

  • Afronta | Tradução
  • 4 de mai. de 2015
  • 2 min de leitura


A diretora de Selma ava duvernay e a lenda do hip hop Q-Tip se sentaram para uma conversa no Festival de Filme de Tribeca. Essa é uma tradução de uma parte desta entrevista:


“Minha missão em todo o meu trabalho, realmente, é magnificar toda a magnificência do povo negro. O que é basicamente um jeito maior de dizer que “vidas negras importam”. Se não fizermos isso, quem irá fazer?” - Ava DuVernay


Quando me apresentaram a oportunidade de apresentar essa conversa pelo Okayplayer, me preparei pra escrever um bem pensado e eloquente texto sobre a importância de DuVerney, a mulher que disse que sua missão - não sua “meta” ou “aspiração” ou “esperança” - é “magnificar a magnificência do povo negro”. Eu queria fazer a devida homenagem a Q-Tip, o sagaz e auto-consciente ícone do hip hop que levou uma leve, animadora e inspiradora conversa naquele dia. Eu queria usar o espaço para explicar o quão criticamente importante é a voz de DuVernay para a humanidade (Selma é AGORA, amigos), mas ainda mais especificamente, para mulheres negras.


Mas verdade seja dita, eu estou exausta. Estou enfadada de Ferguson a Baltimore, 100 vezes mais.


Cada semana, se torna crescentemente evidente que qualquer mulher, homem ou criança negra está a um suspiro de distância de se tornar a próxima hashtag - a próxima razão para inundarmos as ruas em protestos, lutos pela perda da vida, emocionalmente feridos pela falta de importância dada a nossa própria existência. A sempre crescente constatação que se encadeia: há indivíduos que, sem nenhum momento de hesitação, brutalmente acabam com nossas vidas.


Por quê eles não reconhecem nossa magnificência?


Voltamos à semana passada, como sentei no teatro SVA em Nova York para um papo no Tribeca com a diretora de Selma Ava DuVernay e a lenda do hip-hop Q-Tip. Eles falaram como se fossem velhos amigos, apesar de haver acabado de se conhecer. Os tópicos variavam de o que realmente aconteceu a Freddie Gray, o status atual do hip-hop, a a carreira de ator de Q-Tip para preencher a conversa de 1 hora inteira. Eles nos mantiveram todos no público cativados - muitos tomando notas - enquanto eles discutiam a representação dos negros na arte/entretenimento e o papel que temos ao criar. DuVernay lindamente produziu um filme de estúdio indicado ao Oscar, apesar do grande número de obstáculos que enfrentou (e créditos não devidamente cedidos) e está movendo para a televisão projetos com o mesmo propósito e intenção. Q-Tip dividiu a importância de “mostrar e destacar a excelência negra, mas também as complexidades negras”.


Vidas negras importas. Se nós não dissermos, quem mais dirá?


Afortunadamente para mim - e para vocês - mesmo no meio dessa intensidade emocional que muitos de nós tê vivido, há uma conversa entre dois magníficos, excelentes e complexos seres humanos. Eu imploro a você que tome uma hora do seu dia para ouvir e/ou escutar. Seja inspirado como nós fomos naquele dia. Use a motivação para sair e magnificar seu próprio valor - independente da cor de sua pele - e em troca, reconheça a excelência daqueles à sua volta.

“A hora é agora”, Q-Tip disse a um amigo durante uma inesperada (mas bem-vinda) conversa privada. “Ontem acabou. Ontem não está aqui. Agora é a hora”.





Original: http://bit.ly/1KHJsCT


 
 
 

Commenti


bottom of page